O PSD retirou oficialmente sua candidatura à sucessão da presidência do Senado, hoje ocupada pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A legenda irá apoiar a candidatura do senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Até então, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) era a candidata da legenda, que é a maior da Casa, com 15 parlamentares. A desistência foi previamente alinhada com Pacheco, que apoia a candidatura de Alcolumbre.
O anúncio foi feito após reunião da bancada na tarde desta terça-feira (12).
“Depois de uma discussão bem ampla, a senadora Eliziane, pela unidade do partido, para marchar junto do partido, abriu mão da candidatura dela, e o partido vai apoiar a candidatura do senador Davi Alcolumbre à presidência do Senado”, disse o líder da bancada, Omar Aziz (PSD-AM).
Nas redes sociais, Eliziane falou que respeita a decisão da bancada.
O PSD no Senado decidiu, em reunião conjunta, não lançar agora candidatura própria para disputar a presidência. Respeito a decisão da bancada e fica minha gratidão pelos apoios que recebi nesses meses. Agradeço em especial a @gilbertokassab @OmarAzizSenador e @ottoalencar
— Eliziane Gama (@elizianegama) November 12, 2024
Alcolumbre deve ser contatado pela bancada ainda nesta terça-feira para alinhar os espaços a serem ocupados pela legenda em troca do apoio.
“Prioridade”
“O PSD tem prioridade nas pedidas. Lógico que nós iremos discutir”, disse Aziz. “Lógico que [iremos negociar] a CCJ [Comissão de Constituição e Jusitça], a Secretaria, a Mesa, a Primeira Secretaria. Teríamos direito a duas ou três comissões, e vamos discutir com o Davi”, disse Aziz.
Para a 1ª Secretaria da Mesa, a indicação será a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). Já para a CCJ — atualmente presidida por Alcolumbre –, o nome a ser indicado é o de Otto Alencar (BA).
Fim da escala 6×1: o que diz PEC que propõe mudar jornada de trabalho