A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento do inquérito contra o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) pelo tapa que deu em Messias Donato (Republicanos-ES), seu colega de Câmara.
Em sua manifestação, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, disse que ambas as partes foram investigadas, pois “fora da própria vítima a provocação inicial, com um tapa que atingiu a mão do ofendido, provocando-lhe a pronta reação”.
A agressão ocorreu em dezembro do ano passado durante sessão de promulgação da reforma tributária. Originalmente, o inquérito investigaria a suposta prática do crime de injúria real por parte do petista.
Agora, cabe ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, relator do caso, decidir sobre o inquérito.
“Contexto de insultos”
Segundo o vice-procurador, “além de a agressão e a retorsão terem sido imediatas e proporcionais, ambas ocorreram em um contexto de insultos e ânimos exaltados entre políticos que defendiam posições antagônicas”.
Chateaubriand Filho também lembrou que o episódio sequer “resultou na abertura de procedimento no conselho de ética da Câmara dos Deputados”.
Procurada pela CNN, a assessoria do deputado Messias Donato afirmou que ele só irá se manifestar, se necessário, por meio dos procedimentos jurídicos.
A CNN também tenta contato com a assessoria de Quaquá a respeito da posição da PGR.
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