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Pastor é preso suspeito de abusar das próprias filhas

Foto: Divulgação/PCGO

Em uma operação rápida e eficaz, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu preventivamente um pastor evangélico de 55 anos, em Pontalina (GO), nesta sexta-feira, 2 de agosto de 2024. O religioso é suspeito de estuprar suas próprias filhas, de 14 e 16 anos. As menores relataram os crimes ao Conselho Tutelar, que prontamente acionou as autoridades policiais.

A prisão aconteceu menos de 24 horas após a denúncia ter sido registrada. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Tereza Nabarro, o mesmo homem é acusado de estuprar uma terceira filha em Anápolis (GO) e um filho de apenas 9 anos. A operação, que foi batizada de Operação Bicho Papão, visou capturar o suspeito e garantir a segurança das vítimas.

Operação Bicho Papão localiza suspeito

A Operação Bicho Papão foi desencadeada pela delegacia da cidade de Pontalina com o objetivo de localizar e prender o pastor evangélico. Segundo a delegada Tereza Nabarro, o homem já havia sido investigado anteriormente por um caso de estupro em Anápolis, há cerca de três anos, envolvendo outra filha. Na época, a jovem tinha 19 anos e saiu de casa após ser vítima do pai.

Transferência para Pontalina

Com a repercussão do caso em Anápolis, o pastor, sua esposa e os demais filhos se mudaram para Pontalina, uma cidade localizada a 127 km de Goiânia. A mudança de cidade, no entanto, não foi suficiente para esconder os abusos contínuos cometidos pelo suspeito. Novamente, ele se tornou alvo de múltiplas denúncias de estupro, desta vez, envolvendo suas filhas adolescentes.

Qual a participação da esposa nas denúncias?

De acordo com a Polícia Civil, a esposa do pastor teve um papel crucial na confirmação dos relatos das filhas. Ela ajudou a corroborar as acusações contra o marido, revelando que os abusos ocorreram ao longo dos últimos anos. Ao todo, o casal tem nove filhos, sendo seis juntos. A colaboração da mãe foi fundamental para o avanço das investigações.

  • As meninas tinham medo de denunciar anteriormente.
  • O caso de Anápolis não resultou em prisão.
  • O Conselho Tutelar e a escola tiveram um papel significativo no processo de denúncia.

 

Por que as filhas não denunciaram antes?

As filhas do pastor relataram ter medo de denunciar os abusos, temendo que nada fosse feito, assim como aconteceu com o caso da irmã mais velha em Anápolis. Segundo a delegada Tereza, as meninas enfrentam grande dificuldade para falar sobre os crimes. Foi necessária a presença do Conselho Tutelar, além do apoio de professoras e da coordenadora da escola, para que elas se sentissem à vontade para relatar o que haviam sofrido.

Investigação em andamento

As investigações continuam e agora buscam reunir todos os casos de abusos contra o religioso. A delegada de Pontalina já informou que compartilhará informações com a polícia de Anápolis, que foi responsável pelo inquérito inicial. Além disso, a apuração do estupro de vulnerável contra o filho de 9 anos prossegue visando assegurar que todas as vítimas tenham justiça.

  1. Compartilhamento de informações entre as delegacias de Pontalina e Anápolis.
  2. Continuação da apuração sobre o estupro de vulnerável.
  3. Garantia de suporte às vítimas através de órgãos competentes.

 

A prisão do pastor evangélico representa um passo importante na busca por justiça para as vítimas de violência sexual. A rápida resposta da Polícia Civil de Goiás demonstra o comprometimento das autoridades em investigar e punir crimes desta natureza.


Fonte terra brasil