O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) registrou cerca de 3 mil crimes eleitorais somente no último domingo (6), data do primeiro turno das eleições municipais. O número faz parte de um balanço divulgado pela pasta na sexta-feira (11).
Também foram registradas 1.170 ocorrências de boca de urna; 498 de compra de votos e corrupção eleitoral; e 384 de propaganda eleitoral irregular.
Além disso, o ministério também registrou 269 casos de violação ou tentativa de violação do sigilo de voto e 83 ocorrências de desobediência a ordens da Justiça Eleitoral.
As ações fizeram parte da Operação Eleições 2024, coordenada pelo Ministério da Justiça, com participação de equipes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional, além de representantes das secretarias estaduais de Segurança Pública.
“A integração entre as forças teve como objetivo principal monitorar crimes eleitorais e demais ocorrências como forma de garantir a segurança e o livre exercício da democracia”, informou o ministério.
Segundo o MJSP, foram apreendidos R$ 638 mil em espécie no dia do primeiro turno. Além disso, as autoridades prenderam 536 pessoas, sendo 23 candidatos. Os dados também apontam que 53 veículos foram apreendidos por transporte irregular de eleitores.
O balanço completo feito pelo ministério, com dados de 17 de agosto a 6 de outubro, mostra que foram registrados, ao todo, 4.556 crimes eleitorais. Ao longo desse período, 576 pessoas foram presas e R$ 22,7 mil foram apreendidos.
Segundo turno
O segundo turno das eleições ocorre no dia 27 de outubro, nos municípios com mais de 200 mil eleitores em que nenhum candidato atingiu a maioria absoluta dos votos no primeiro turno.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 51 municípios brasileiros terão segundo turno, sendo 15 capitais: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP).
CNN BRASIL