GERAL

Haddad afirma que taxar justamente os super-ricos é uma forma de combater a fome

Em um discurso impactante realizado no Rio de Janeiro, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a questão da taxação dos super-ricos como uma medida crucial para combater a fome mundial. Haddad destacou a importância de aumentar os recursos internacionais para enfrentar esse problema global.

Durante a reunião para o estabelecimento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, realizada em 24 de julho de 2024, ele criticou a evasão fiscal praticada pelos mais abastados, mencionando a necessidade de uma vontade política para uma mudança efetiva.

Fernando Haddad e a Taxação dos Super-Ricos

Fernando Haddad enfatizou que uma justa contribuição em impostos por parte dos super-ricos é fundamental. Ele argumentou que os artifícios utilizados por essa elite para escapar dos sistemas tributários tornam as taxas regressivas, em vez de progressivas, prejudicando a coletividade.

“Ao redor do mundo, os super-ricos usam uma série de artifícios para evadir os sistemas tributários. Isso faz com que, no topo da pirâmide, os sistemas sejam regressivos, e não progressivos”, afirmou Haddad.

Quais São os Principais Desafios na Combate à Fome?

Segundo Fernando Haddad, a comunidade internacional possui todos os recursos necessários para garantir uma sobrevivência digna a todas as pessoas. No entanto, ele apontou que o que falta é, sobretudo, vontade política para implementar as mudanças necessárias.

  • Aumento da contribuição dos super-ricos através de impostos justos.
  • Combate à evasão fiscal em escala global.
  • Investimento em programas sociais e de desenvolvimento sustentável.

 

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza: Uma Iniciativa Necessária

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza se apresenta como uma iniciativa emergencial e imprescindível para lidar com questões urgentes de desigualdade social e econômica. Durante a reunião, diversos líderes e especialistas discutiram estratégias para a implementação de políticas que possam efetivamente reduzir a fome e a pobreza mundial.

  1. Parcerias com governos e organizações internacionais.
  2. Iniciativas de desenvolvimento econômico sustentável.
  3. Programas de redistribuição de renda e inclusão social.

 

Ao fincar essa aliança, espera-se um comprometimento maior dos países participantes em alocar recursos e esforços conjuntos para que as metas estabelecidas sejam de fato alcançadas.

Além disso, Haddad sugeriu que um aumento nos recursos internacionais é crucial para combater a fome de maneira eficaz. Ele ressaltou que a arrecadação de impostos justos pelos super-ricos pode fornecer o financiamento necessário para diversos programas de desenvolvimento.

Em suma, o discurso de Fernando Haddad na reunião para o estabelecimento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no Rio de Janeiro marcou um ponto importante na discussão sobre desigualdade e tributação. Com a participação ativa de líderes globais e a implementação de políticas progressistas, há esperança de que mudanças significativas possam ocorrer.


Fonte terra brasil