O Instituto de Criminalística de Mato Grosso do Sul apontou oficialmente a causa da morte da sucuri Ana Júlia, considerada a maior do mundo. De acordo com a perícia, o animal morreu por causas naturais.
O réptil havia sido encontrado morto no último dia 24 de março às margens do rio Formoso, em Bonito (MS), pelo documentarista de vida selvagem, Cristian Dimitrius. A suspeita inicial era a de que Ana Júlia havia sofrido maus-tratos. No entanto, não foi encontrada nenhuma marca de violência ou tiros no animal.
– Visto que o animal não teve uma morte violenta restou, portanto, uma morte por consequência de uma patologia ou alguma questão própria do animal onde ela vive, sem interferência humana na morte desse animal – explicou a perita Maristela Melo de Oliveira ao G1.
Após ser encontrada morta, a sucuri havia sido levada para Campo Grande para exames radiográficos. O diretor da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, Emerson Lopes dos Reis, disse que o objetivo era justamente caracterizar ou não se a serpente foi morta de forma violenta por um disparo de arma de fogo ou até mesmo se ela tinha algumas lesões contusas que justificassem a morte.
Ainda de acordo com Maristela, foi realizada a medição do animal durante os exames, resultando em 6 metros e 36 centímetros.
Em fevereiro, o pesquisador holandês Freek Vonk viralizou ao publicar um vídeo nadando ao lado de Ana Júlia. Na ocasião, ele disse que era a maior sucuri do planeta e descreveu a cobra como “um monstro, parece um ser mitológico”.