Em uma entrevista ao CNN 360º (segunda a sexta, 15h) desta sexta-feira (5), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, expressou sua posição contrária aos impostos seletivos.
Segundo Lupion, os impostos seletivos, como os aplicados a produtos como tabaco e bebidas alcoólicas, não conseguem reduzir o consumo desses itens, servindo apenas para arrecadação de recursos.
“Eu sou contra imposto seletivo na essência. Eu acho que imposto seletivo é só arrecadatório, nada mais do que isso,” afirmou o parlamentar.
Ele exemplificou com o caso do cigarro, argumentando que o imposto seletivo sobre o tabaco “não diminui um fumante pelo valor que está o cigarro”, e que os consumidores acabam procurando opções mais baratas, muitas vezes contrabandeadas.
Lupion também citou a indústria de bebidas como um setor que sofre com os altos impostos seletivos aplicados a cervejas, vinhos e cachaças. “Acho um erro total, esse conceito do imposto seletivo”, criticou.
Imposto sobre armas também é questionado
Ao ser questionado sobre uma possível taxação de armas e munições, o deputado manteve seu posicionamento contrário aos impostos seletivos. Para ele, “não muda absolutamente nada o imposto seletivo de armas”, pois uma tributação maior não alteraria o consumo desses produtos.
“Ter mais tributação na munição ou no armamento não diminui ou aumenta o consumo desse produto, pelo contrário”, argumentou Lupion, reforçando que essa medida seria puramente arrecadatória e ineficaz para os objetivos pretendidos.
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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)
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