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De R$ 155 Mil para R$ 81 Mil: o Jeep Compass e a surpreendente queda de valor

O sucesso pode ser ingrato. O bom desempenho de um carro em vendas ajuda a construir sua boa reputação. Contudo, anos depois, quando esse carro chega ao mercado de seminovos, a grande oferta de modelos semelhantes faz com que seu valor residual caia. Isso está muito claro no caso do Jeep Compass, que não é um carro exatamente barato.

Como é praxe, um dos procedimentos antes do desmonte dos veículos que passam pelo teste de Longa Duração é saber quanto valeriam nas lojas, no caso de uma eventual troca. Sempre tentamos ensaiar uma melhora de nível de carro. Nas concessionárias Jeep, por exemplo, nosso Compass T270 Longitude 80 ano 2021/2022 seria trocado por um Commander Longitude 2024/2025, de sete lugares, e o motor 1.3 turbo flex com 185 cv. Conheça também a lista com os 10 carros mais econômicos para 2025.

Por que a desvalorização acontece?

Existe uma série de fatores que contribuem para a desvalorização de um veículo ao longo do tempo. Um deles é a oferta e a demanda. Quando há uma grande oferta de um modelo específico, mesmo que sua reputação seja boa, o valor tende a cair. Outros fatores incluem o desgaste natural do veículo e as mudanças de design e tecnologia nos modelos mais recentes.

Quais as ofertas recebidas para o Compass?

Foto: Reprodução

A seguir, algumas das avaliações feitas para a troca do Jeep Compass:

  • Na Jeep Dahruj Aricanduva, avaliaram nosso carro em R$ 90.000. O Commander tabelado em R$ 225.990 seria negociado por R$ 204.000.
  • Na Jeep Sinal de Moema, a avaliação foi de R$ 108.000, embora não houvesse o Commander em estoque.
  • A Jeep Osten Mooca ofereceu a melhor proposta de R$ 110.000.
  • Pior avaliação foi da Jeep Divena, com R$ 81.000.
  • A multimarcas RKR ofereceu R$ 107.000 para troca por uma Chevrolet Trailblazer.

Qual a melhor estratégia para vender um Jeep Compass?

É aconselhável vender um veículo antes de ele atingir uma quilometragem muito alta, pois a desvalorização tende a ser maior após certas marcas como 100.000 km. Além disso, vender o carro diretamente para um particular pode ser mais vantajoso do que realizar a troca em concessionárias, onde o valor oferecido costuma ser menor para cobrir os custos administrativos e de revenda.

Vale a pena trocar por um novo modelo?

Foto: Reprodução

A decisão de trocar um carro usado por um modelo novo envolve mais do que apenas a diferença de preço. Outros fatores que devem ser considerados são:

  1. Garantia: Concessionárias oferecem programas de garantia estendida para usados, o que pode atrair compradores.
  2. Manutenção: Um carro novo oferece menores custos de manutenção nos primeiros anos.
  3. Consumo de combustível: Modelos novos têm tecnologias mais eficientes que podem resultar em economia.

Na tabela Fipe, um Jeep Compass como o nosso está avaliado em R$ 140.623. Na KBB, que considera quilometragem e condição do veículo, a faixa de preço para troca varia entre R$ 108.500 e R$ 115.900. A venda para particular poderia atingir até R$ 127.850.

Em suma, nosso Compass Longitude foi comprado por R$ 155.300 no final de 2021. Mas, as melhores ofertas de troca indicaram uma desvalorização de 29,1%. A pior proposta, de R$ 81.000, representaria uma desvalorização de assustadores 47,8%.


Fonte terra brasil

progrestino

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