ESPORTE

Atitudes de Neymar incomodam Al-Hilal e Liga Saudita, diz jornal

Fora dos gramados desde outubro do ano passado por uma ruptura de ligamento do joelho esquerdo, Neymar ainda não tem data prevista para voltar a jogar. Segundo o jornal espanhol Marca, o Al-Hilal está incomodado com a postura do brasileiro.

“O incômodo da entidade e da Saudi Pro League – Al-Hilal é um dos quatro times subsidiados pelo fundo público PIF – é grande. Ney teve uma lesão grave, mas o time entende que o retorno já deveria ter chegado e que algumas atitudes fora de campo não têm sido muito profissionais”, afirmou o diário.

Ainda de acordo com a publicação, exemplos das atitudes seriam “algumas postagens nas redes sociais que indicariam a negligência de Ney”.

Enquanto crianças esperavam a saída de Neymar do treino do Al-Hilal, o jornal conversou com alguém do time, que disse: “Isso se repete todos os dias, mas o clube já está um pouco farto do brasileiro”.

Neymar fora da Liga Saudita deste ano

O atacante da Seleção Brasileira não foi inscrito pelo técnico Jorge Jesus para a Liga Saudita por conta do número limite de estrangeiros. Segundo o diário, o clube já previa que o craque não estaria recuperado a tempo, por isso tomou a decisão de colocar Renan Lodi na vaga.

A lista de estrangeiros do Al-Hilal no Campeonato Saudita só pode ser alterada novamente em janeiro de 2025. Até lá, caso se recupere, Neymar pode entrar em campo em amistosos e na Champions League da Ásia.

Nova avaliação

Em entrevista coletiva na última terça-feira (24), o técnico Jorge Jesus disse que o jogador será reavaliado em janeiro de 2025. 

“O Neymar é um jogador importante não só para o Al-Hilal, mas para a liga em geral. Não posso especificar uma data de quando vai voltar, mas vamos avaliar a situação em janeiro”, disse o treinador.

Neymar rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo no dia 17 de outubro de 2023, durante partida do Brasil contra o Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. No começo de novembro, o jogador passou por cirurgia.


CNN BRASIL