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A era dos carros autônomos: como a realidade aumentada está revolucionando a direção!

Primeiramente foram as centrais multimídia que começaram a ganhar telas cada vez maiores, reunindo um número crescente de informações e funções. De 8” passaram para 10”, 12”, 17”, 30”, até ocuparem todo o frontal da cabine, como no Mercedes-AMG EQS. Depois, os painéis de instrumentos começaram a encolher, chegando a desaparecer, como no Volvo EX30.

Contudo, o próximo passo, já com algumas manifestações ainda tímidas, será os para-brisas se tornarem grandes telas de projeção, trazendo todas as informações que os motoristas e os passageiros necessitam a bordo. Falta pouco para esse dia chegar. Audi e Mercedes já apresentaram propostas, e a nova geração da BMW Série 3, esperada para o final de 2026, deve ter uma tela que poderá ser vista até pelos que viajam no banco traseiro. Conheça também a lista com os 10 carros mais econômicos para 2025.

Como funciona o head-up display ampliado?

Foto: Reprodução

Entretanto, esse head-up display ampliado vai permitir que o motorista dirija sem tirar os olhos da estrada, combinando recursos de realidade virtual e realidade aumentada, que mistura imagens reais às virtuais. Aplicada aos carros autônomos, essa tela terá a finalidade de manter os ocupantes informados do que acontece durante a viagem, ou simplesmente como recurso para entretenimento a bordo. As crianças nunca mais vão perguntar aos pais se ainda falta muito para chegar ao destino.

Condução por instrumentos: o futuro está aqui?

Ademais, no futuro, os motoristas poderão dirigir com a atenção focada nas informações projetadas no para-brisa, imerso em um ambiente virtual. Os ocupantes dos assentos traseiros podem contar com telas exclusivas ou óculos especiais.

Como a realidade aumentada está revolucionando a direção?

Atualmente, em vários modelos à venda inclusive no Brasil, os condutores recebem indicações de direção, limites de faixa e presença de pedestres à frente, via head-up display ou mesmo pela tela da central multimídia. A chamada Unidade de Geração de Imagens (PGI- Picture Generation Unit), que se encontra escondida dentro do painel de bordo, é quem projeta as imagens no para-brisa. Uma tela LCD brilhante envia feixes de raios para dois espelhos, que separam os planos mais próximo e mais distante.

O olho mágico dos automóveis

Estes espelhos direcionam os feixes para um espelho côncavo com regulação elétrica e, a partir daí, as informações são projetadas no para-brisa, no campo de visão do condutor. O sistema ajusta o posicionamento dos símbolos de acordo com o ambiente da via. A câmara frontal, os sensores de radar e o mapa de navegação fornecem os dados necessários para a estrutura técnica geral.

Com o avanço da tecnologia, não resta dúvida de que os para-brisas como telas de projeção não são mais uma visão futurista, mas uma realidade cada vez mais próxima. Em suma, esses recursos prometem tornar a condução mais segura e as viagens mais agradáveis, mantendo todos os ocupantes informados e entretidos ao longo do trajeto. O futuro da direção está em nossos olhos, e ele parece brilhante.


Fonte terra brasil

progrestino

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