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Presidente de Israel se pronuncia e afirma que país não tem relação com explosão de pagers no Líbano

O presidente de Israel, Isaac Herzog, negou qualquer envolvimento de seu país com a explosão de pagers e walkie-talkies no Líbano. Em entrevista concedida ao canal britânico Sky News neste domingo, Herzog enfatizou que Israel não tem interesse em iniciar um conflito com o país vizinho.

Durante a entrevista, Herzog reiterou que o objetivo principal de Israel é garantir a segurança e o bem-estar de seus cidadãos, especialmente aqueles que vivem na fronteira com o Líbano. Ele destacou que o país está lutando pela sua existência e pelos seus cidadãos, e que todas as ações tomadas estão alinhadas com esses objetivos.

O que Motiva Israel?

Quando questionado sobre os motivos de Israel, Herzog foi claro em afirmar:

— Não queremos entrar em guerra. Queremos trazer os nossos cidadãos de volta às suas casas na fronteira com o Líbano — disse Herzog ao canal de TV. Ele reforçou que Israel está fazendo o que for necessário para proteger seu povo e seu território.

Explosões de Pagers: Uma Forma Legítima de Guerra?

Questionado se as explosões de pagers eram uma “forma legítima de prosseguir em uma guerra”, Herzog negou veementemente qualquer conexão com a operação. Ele afirmou que Israel não tem qualquer interesse em tais métodos.

A explosão dos aparelhos de comunicação resultou na morte de pelo menos 37 pessoas, todas integrantes do grupo xiita libanês Hezbollah. Os dispositivos em questão, conhecidos como pagers, são pequenos aparelhos que permitem a recepção de mensagens, alertas sonoros ou números de telefone via radiofrequência própria. Dessa forma, eles operam independentemente das redes telefônicas móveis, que podem ser interrompidas ou interceptadas.

Impactos e Desdobramentos

As explosões dos pagers tiveram um impacto significativo, tanto em termos de vidas humanas perdidas quanto na escalada das tensões na região. O uso desses dispositivos se justifica pela sua capacidade de continuar operando mesmo em condições adversas, onde as redes móveis são ineficazes.

  • Morte de 37 pessoas do grupo terrorista Hezbollah.
  • Tensões crescentes na fronteira entre Israel e Líbano.
  • Debates sobre a legitimidade e ética de métodos de guerra.

As palavras de Herzog parecem se alinhar com a postura de Israel de evitar conflitos diretos e concentrar esforços na defesa e bem-estar de sua população local.


Fonte terra brasil

progrestino

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